De acordo com o 2021 Resale Report, da thredUP, o mercado de segunda mão dos EUA deve alcançar 77 bilhões de dólares nos próximos cinco anos. Uma pesquisa do revendedor de luxo Vestiaire Collective e do Boston Consulting Group também apontou que, na Ásia, as compras aumentaram 122% durante a pandemia. Observando o sucesso de revendedores terceirizados, as marcas de luxo estão lançando suas próprias plataformas, como Gucci Vault e Valentino Vintage. Para os consumidores mais sofisticados, essas iniciativas de revenda proporcionam tranquilidade na autenticação das peças, mas também incentivam mais cuidados com as peças que já têm, para que possam manter seu valor e serem revendidas.
Para as marcas que não querem atuar apenas na revenda, há estratégias que vão além do espaço da moda. A Back Market, especializada em eletrônicos recondicionados, anunciou recentemente uma rodada de investimentos de 335 milhões de dólares. Em julho, o The Renewal Workshop (que trabalha em projetos de revenda com marcas como Pottery Barn e Coyuchi) anunciou sua mudança para uma fábrica de 30 mil pés quadrados em Portland.
Novos softwares de back-end serão essenciais para ajudar as marcas a implementarem a circularidade. A empresa francesa Lizee une aluguel e revenda para potencializar a adoção de uma economia circular por parte das empresas; já o Recurate é um aplicativo do Shopify, usado por Mara Hoffman e Steve Madden, que usa o histórico de compras do cliente para permitir revendas no site de e-commerce de uma marca. (Fonte: WGSN/ 2022)